A MÁQUINA NA MÁQUINA: DESCONSTRUÇÕES DE ESTRUTURAS SOCIAIS E NARRATIVAS EM “BARTLEBY, O ESCRIVÃO”, DE HERMAN MELVILLE, E EM MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, DE MACHADO DE ASSIS

Marcela Filizola, Anita Rivera Guerra

Resumo


Este artigo busca refletir sobre a mecanicidade das máquinas produzidas pelos avanços da industrialização no século XIX e de que modo isso provocou uma mudança na subjetividade humana, considerando a relação cartesiana entre corpo e mente traduzida por Gilbert Ryle como “o Fantasma na Máquina” (1966). No que se refere ao lugar do narrador na literatura, propõese uma leitura de “Bartleby, o escrivão” (1853), de Herman Melville, e do romance Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis, como precursores da desconstrução trazida por teóricos do século XX, como Michel Foucault e Roland Barthes. O objetivo é mostrar como a narratividade proposta por Machado e Melville é uma forma de desmantelar a própria narrativa, bem como de produzir crítica social.

Palavras-chave


Machado de Assis; Herman Melville; narratividade.

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