A LITERATURA COMO LUGAR DE MEMÓRIA: UMA ANÁLISE DE MUITO LONGE DE CASA, DE ISHMAEL BEAH

Shirley de Souza Gomes Carreira

Resumo


O artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre memória e arquivo a partir da análise da obra Muito longe de casa: memórias de um menino-soldado, de Ishmael Beah (2015), em que o autor narra a sua trajetória desde o assassinato de sua família durante a Guerra Civil de Serra Leoa até a sua fuga para os Estados Unidos, depois de ter sido forçado a atuar como soldado no conflito. A partir de perspectivas teóricas de Heloísa Bellotto e Terry Cook acerca da natureza do arquivo e de Márcio Seligmann-Silva, Walter Benjamin, Paulo Ricoeur, Michael Pollak e Diego Antonello em relação às operações da memória no testemunho do trauma, examinaremos a narrativa de Beah considerando a literatura como um lugar de memória (Nora, 1993).


Palavras-chave


memória; arquivo; crianças-soldado; literatura; Ishmael Beah

Texto completo:

PDF
205 visualizações.

Apontamentos

  • Não há apontamentos.



APOIO:


A Revista Brasileira de Literatura Comparada está indexada nas seguintes bases:


Revista Brasileira de Literatura Comparada, ISSN 0103-6963, ISSN 2596-304X (on line)

Licença Creative Commons
Esta revista utiliza uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).

Wildcard SSL Certificates