LITERATURA E TELEVISÃO: A TRADUCÃO INTERSEMIÓTICA DE ANARQUISTAS, GRAÇAS A DEUS, DE ZÉLIA GATTAI

Antonella Rita Roscilli

Resumo


O artigo propõe um estudo sobre os conceitos de tempo e narração e, posteriormente, sobre o diálogo entre literatura e televisão, ou entre discurso narrativo e discurso televisivo, num processo de tradução intersemiótica. O objeto de análise é a obra autobiográfica Anarquistas Graças a Deus que Zélia Gattai, memorialista brasileira de origem italiana, filha e neta de emigrantes italianos, e esposa do famoso escritor Jorge Amado, publicou no Brasil no ano de 1979. Obra de sucesso, foi ao ar na TV Globo em 1984 em versão minissérie, com o mesmo título do livro. Para o presente estudo utilizamos os três níveis da operação mimética da ação propostos por Paul Ricoeur, resumidos nos tempos de prefiguração, configuração e refiguração. A partir daí teceremos algumas considerações sobre a autobiografia como configuração, ficção e imaginação chegando ao “horizonte imaginativo” de Vicent Crapanzano. A reconfiguração da obra literária na Televisão brasileira é analisada a seguir, partindo dos conceitos de Roman Jakobson e levando em consideração também a representação dos imigrantes italianos.

Palavras-chave


autobiografia; Zélia Gattai; immigrazione italiana; teledrammaturgia brasiliana; traduzione intersemiotica

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Revista Brasileira de Literatura Comparada, ISSN 0103-6963, ISSN 2596-304X (on line)

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