DE VICTOR HUGO A HONORÉ DE BALZAC: O SOCIOLETO LITERÁRIO DA CRIMINALIDADE EM TRADUÇÃO

Daniel Padilha Pacheco da Costa

Resumo


Na primeira metade do século XIX, importantes romancistas franceses começaram a explorar literariamente o socioleto da criminalidade, chamado de argot por filólogos e linguistas, com vistas a caracterizar e avaliar personagens ficcionais. Dotado de uma função críptica mais acentuada do que os outros socioletos literários, o argot permite examinar, de uma perspectiva privilegiada, o problema da intraduzibilidade. Neste artigo, pretende-se comparar as traduções literárias para o português do argot explorado nos romances O último dia de um condenado (1829), de Victor Hugo, Os Mistérios de Paris (1842), de Eugène Sue, e Esplendores e misérias das cortesãs (1847), de Honoré de Balzac.


Palavras-chave


Intraduzibilidade, socioleto da criminalidade, tradução literária, gíria, argot.

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